Oitava e última Unidade Geradora entrará em operação em outubro
A megaestrutura alcançada após cinco anos de implantação do canteiro de obras da Usina de Estreito mantém ritmo acelerado na produção de energia. A sétima turbina, penúltima das oito, já está em pleno funcionamento. A previsão é que a oitava e última turbina entre em funcionamento na primeira quinzena de outubro, inserindo todas as Unidades Geradoras em plena operação comercial.
Esse quantitativo de oito turbinas representará uma potência instalada de 1.087 megawatts, capacidade suficiente para abastecer uma cidade com quatro milhões de habitantes, o que contribuirá de maneira significativa para a melhoria do atendimento à demanda energética do Brasil.
No total, foram utilizados mais de 50 mil toneladas de aço, o que precisaria de duas mil carretas para transportar todo o material. Já o volume de concreto utilizado na obra foi cerca de um milhão de metros cúbicos.
Nova fase
Na fase atual do empreendimento, com a conclusão das obras civis principais, e caminhando para a operação da última unidade geradora, foram iniciados os serviços de desmobilização do canteiro, inclusive as atividades de recuperação das áreas.
Dos 250 hectares previstos para serem reflorestados, já foram executados mais de 200 hectares. No total, o CESTE plantou cerca de 300.000 mudas, o equivalente a 1.500 mudas por hectare.
“Estamos numa fase de transição, caracterizada pela conclusão das obras e entrega da Usina Hidrelétrica para a fase de Operação”, disse o Gerente Geral de Obras, Adalberto Rodrigues.
Para tanto, foram injetados recursos na ordem de R$ 5 bilhões na Usina Hidrelétrica Estreito, por parte do CESTE, Consórcio que é constituído pelas empresas Tractebel/GDF Suez (40,07%), Vale (30%), Alcoa (25,49%) e InterCement (4,44%).
Além do seu potencial de produção energética, o Consórcio vem desempenhando ainda um importante papel no desenvolvimento socioeconômico da região. Ao longo desses cinco anos, o CESTE gerou mais de 22 mil empregos diretos e indiretos. O volume de profissionais no mercado de trabalho local gerou movimento positivo na economia dos municípios, especialmente em relação à criação de novos empregos, com o consequente aumento na renda das famílias.
