Mudas nativas do Cerrado são cultivadas em viveiro florestal
Mais do que gerar energia para o desenvolvimento do Brasil, a Usina Hidrelétrica Estreito presta relevante serviço à preservação ambiental. O melhor exemplo disso é o Viveiro Florestal construído pelo CESTE (Consórcio Estreito Energia), responsável pela produção anual de 105 mil mudas nativas do Cerrado. Espécies como tamboril, caroba, espinheiro preto, aroeira, ipê, pata de vaca, ingá e fava de bolota e outras são cultivadas e plantadas na Área de Preservação Permanente (APP) do entorno do reservatório. O objetivo é ajudar no reflorestamento das áreas impactadas pela implantação do empreendimento e também na ampliação da área verde dos municípios da região.
Sob a coordenação da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), por meio de parceria firmada com o CESTE, o Viveiro Florestal é aberto à visitação pública e utilizado também como local de estudo para alunos dos cursos de Agronomia e Engenharia Florestal. A experiência de produzir mudas nativas da região é feita com base em pesquisas científicas, cujos resultados são encaminhados para um banco de dados da UEMA, de modo a gerar novas informações e possibilitar a implementação de novas tecnologias. Exemplo disso foi o desenvolvimento de um substrato, produzido a partir da mistura de vários componentes, que conseguiu tornar mais resistente a raiz das árvores plantadas.
Construído em uma área com aproximadamente 2 mil metros quadrados, localizada próximo à Usina, o Viveiro Florestal é a comprovação do interesse do CESTE em conjugar, na prática, o binômio “desenvolvimento e preservação ambiental”. Além do reflorestamento da região, as mudas nativas também são doadas para escolas, campanhas ambientais e agricultores lindeiros ao reservatório da Usina Hidrelétrica Estreito. A meta é ampliar a cobertura vegetal e conscientizar as futuras gerações sobre a importância do meio ambiente.