Em visita ao canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Estreito, uma comitiva da Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel), composta pelo diretor geral Nelson Hubner Moreira e o superintendente de fiscalização do serviço de geração, Rômulo Vasconcelos, pôde acompanhar de perto a evolução das obras que têm previsão de conclusão para o fim do ano.

Recepcionados pelo presidente do Consórcio Estreito Energia (Ceste), José Renato Ponte, os integrantes da comitiva percorreram as principais estruturas do empreendimento na casa de força, onde estão sendo montadas as turbinas geradoras de energia e o vertedouro, estrutura destinada a escoar a água das cheias do reservatório e da barragem.

Após percorrer a obra, o diretor Nelson Hubner Moreira disse que é preciso se desmistificar as ideias negativas sobre construções de hidrelétricas no país e que a UHE Estreito pode servir como laboratório para novos empreendimentos do setor. “Só conhecendo de perto todo o trabalho realizado aqui para se dimensionar os benefícios para a região e para o país”, disse Hubner, destacando os avanços na engenharia nacional aplicada nas construções de hidrelétricas.

O superintendente de Fiscalização do Serviço de Geração, Rômulo Vasconcelos, destacou o trabalho socioeconômico desenvolvido pelo Consórcio. “Além da geração de energia, base para o crescimento do país, os investimentos nas questões sociais nos chamaram a atenção”, ressaltou.

Para o presidente do Ceste, José Renato Ponte, a visita foi uma importante oportunidade para apresentar a evolução das obras e o equilíbrio socioeconômico e ambiental com que a mesma vem sendo construída. “Mostramos hoje que a realidade de geração de energia da UHE Estreito está próxima e que o empreendimento se insere de forma sustentável na região, trazendo emprego, renda e qualidade de vida às pessoas”, disse.

Localizada entre os estados do Maranhão e Tocantins, a Usina Hidrelétrica Estreito é um dos maiores projetos de geração de energia elétrica em construção no país. A sua capacidade de produção é de 1.087 megawatts, suficientes para abastecer uma cidade com 4 milhões de habitantes. Considerada uma obra de utilidade pública, a UHE Estreito integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.