Implantadas 12 Unidades Demonstrativas do Programa de Apoio à Comunidade Lindeira e à Produção Familiar de Subsistência da UHE Estreito
O Consórcio Estreito Energia (Ceste) concluiu uma importante etapa do Programa de Apoio à Comunidade Lindeira e à Produção Familiar de Subsistência. As doze Unidades Demonstrativas (UDs), que são propriedades modelos em diversas atividades agropecuárias, foram instaladas com sucesso e agora estarão à disposição para que os produtores rurais da área de abrangência da Usina Hidrelétrica Estreito possam acompanhar o desenvolvimento das atividades realizadas com orientação técnica, para manutenção e incremento de suas produções.
A última UD instalada, no município de Barra do Ouro, foi dedicada à criação de galinha caipira para corte. Na Chácara Alagoas, de propriedade do Sr. Newton Dias, produtores rurais e criadores aprenderam sobre instalações, forma de manter os animais em ambiente fechado, com as condições ideais de higiene e segurança, além do manejo alimentar para que se atinja tamanho e peso dentro do período de tempo correto para o abate.
“A criação é feita de forma artesanal, as galinhas são criadas soltas com outros animais. Aqui todos estão aprendendo as técnicas corretas para garantir um animal de qualidade, pronto para atender às exigências do mercado”, relatou o técnico agrícola, Amadeus Pereira dos Santos, destacando que a produção de ovos também será potencializada. “Antes o desperdício era enorme, agora tudo será aproveitado para consumo e para comercialização”, concluiu.
Satisfeito com a assistência técnica, Newton Dias agradeceu a oportunidade de diversificar sua produção. “Trabalhava mais com lavoura e com algumas cabeças de gado, mas meu desejo agora é seguir com esse projeto e ter mais uma renda garantida. Estou feliz com essa chance”, disse.
A gerente de Projetos Econômicos do Ceste, Cassandra Gelsomino Molisani faz uma avaliação positiva da implementação das UDs, que se iniciou em abril deste ano, beneficiando os produtores lindeiros que plantavam na vazante do rio e agora estão se adaptando a uma nova realidade em terras mais altas. “A receptividade do programa foi excelente, acredito que tenhamos cumprido com nosso primeiro objetivo de inserir uma nova cultura de plantio e criação com técnicas corretas potencializando as atividades”, declarou.
Desde o início das atividades em abril desse ano, foram instaladas Unidades Demonstrativas com as culturas de feijão, melancia, extrativismo de frutas, citricultura, banana, farinha de mandioca, agroquintal, galinha caipira, ovinocaprinocultura e manejo de gado leiteiro.
Ainda segundo Cassandra, os resultados dessa primeira etapa serão melhor observados no segundo semestre quando as primeiras colheitas serão realizadas já com a orientação da assistência técnica. “Os próximos dias de campo revelarão os benefícios da mudança de uma cultura de plantio e criação artesanal para uma nova realidade com a utilização dos recursos técnicos necessários”, avalia.